Sempre ouvimos dizer que os avós estragam os netos com mimos. Não temos filhos biológicos, mas gostando vocês ou não do que vamos escrever, a nossa verdade é que os nossos patudos são como filhos para nós. E sabemos bem que para os avós maternos humanos, a nossa pequena Chiclet é mesmo como uma neta. Uma neta ou... um cachecol, que vai dar quase ao mesmo!
A minha mãe (Telma) gosta tanto desta peste canina que a deixa comportar-se desta forma estrondosamente ridícula. Provavelmente vou ser fuzilada por partilhar esta imagem, mas eu saberia que não iam acreditar em mim quando vos contasse que a
Chiclet era um cachecol perfeito, ainda que pesado demais. Esta cadela dissimulada faz o que quer dos seus avós maternos. Come frango cozido sem sal e um pouco de arroz, feitos de propósito para ela e para o seu companheiro Gaspar, que vive com eles. É levada para a mata para percorrer e vasculhar tudo, que no final a avó ainda dá banho e tudo. Uma autêntica princesa dos olhos deles. Podemos até dizer que já não os víamos há algum tempo e eles ligaram-nos a dizer que tinham saudades... da
Chiclet. O descaramento! Para verem como é a situação no final nem se deram ao trabalho de disfarçar com o típico "temos saudades delas e vossas". Não, nada disso. Chegamos lá a casa, vamos para os cumprimentar e... Oops! Ouvimos "CHICLET"! Ok. Era isto que queríamos, no fundo, que a adorassem. São perfeitos por isso!
Enfim, qual não é o nosso espanto quando no outro dia demos com esta fotografia. A avó diz muito espantada "Ela mete-se assim no pescoço, como se fosse um cachecol. É muito engraçada e fofinha, mas pesa... Ela não faz isto contigo?". "Não, mãe, não faz", digo-lhe. E é esta a história da cadela que se acha um cachecol nos tempos livres...
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