A nossa história

       A nossa história com os patudos cá de casa divide-se em três níveis, com histórias completamente distintas. Cada um tem uma proveniência completamente diferente, com feitios em nada semelhantes, com características que em nada se assemelham. Vamos então contar-vos a história das nossas pestes:

vida de pet+ blogue de animais de estimação + blogue português + pedro e telma
       Tudo começa quando, ainda a vivermos cada um em casa de seus pais, descobrimos o miar incessante de uma pequena gata que estava a morrer à fome numa casa abandonada num bairro fechado. Os moradores queixavam-se, mas ninguém parecia ter vontade de a ir resgatar. A nós foi preciso somente algumas horas para nos motivarmos a descobri-la. Rapidamente a achámos, mas apanhá-la foi um completo desafio. Nunca foi um felino domesticado. É uma autêntica pantera negra selvagem, mas dócil à sua maneira. Não conseguimos ficar com ela, mas o feitio dela e a falta de noção humana fez com que ela voltasse a nós. Tivemos sorte e, mais uma prova da nossa família do caraças, que nos deixou ficar com ela por 2 anos até a trazermos para um lar nosso. Esta é a resumida história da Maria Preta. Uma gata a quem tentámos não dar nome, por acharmos que assim não criarmos relação com ela. Chamámos preta, como chamaríamos amarela se essa fosse a sua cor. A família, onde já havia um cão chamado Gaspar, achou graça ir-lhe chamando Maria. O nome foi ficando e a ela não lhe falta personalidade. É a rainha da casa!

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       Quando nos mudámos para uma casa própria decidimos dar uma companhia à Preta. Eu (Pedro) sempre quis ter um gato da whishkas, que é da raça british shorthair. Fiz-me de difícil quando ela me propos adoptarmos outro gato até ouvir o que queria: "Podes escolher qual gato adoptaremos". Pesquisei por todas as associações, por todas as vias que conhecia. Não encontrei nenhum gato desta raça. Encontrei um anúncio que procurava um gato para acasalar e informaram-me que iam ter gatinhos para breve. O único problema é que se trata de um gato de raça... que é vendido e por um preço dispendioso! Eu estava completamente disposto a dar o dinheiro pedido, porque facilmente o dei por uma PS4, por exemplo, quanto mais por um animal que será para toda uma vida, um membro da família! Mas aqui a Telma estava contra. Eu também estava contra a venda de animais, mas eu queria muito, muito e sabia que lhe daria todo o amor, por isso estava disposto a fazer isto. Visitámos o sítio onde estava para percebermos o intuito da venda, se era bem tratado e as condições em que se encontrava. Percebemos o carinho com que a rapariga os tratava. Eu quis muito avançar e procurei convencê-la, mas acho que quem a convenceu foi o Klaus. Ainda não andava em condições e foi o último dos irmãos a abrir os olhos. Quando nos aproximámos e lhe peguei ao colo reproduziu o som de irritação felina. Percebemos que era o nosso gato. Eu (Telma) não tive outra hipótese. Mais tarde poderemos abordar este assunto da adopção e da venda de animais. Chamamos-lhe Klaus por uma troca de palavras mal entendida quando a intenção era chamar-lhe Cloud (nuvem) e assim ficou: Klaus de Cloud, o gigante gato.

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        Já estávamos a achar que estava a casa cheia de amor quando eis que nos surge uma Chiclet nas nossas vidas. Mais propriamente surgiu-nos o anúncio onde procuravam um lar para um pedaço de caramelo com pernas e olhos azuis cor do mar. Um amor em forma de cão. Foi uma tempestade na cabeça da restante família, porque um cão traz muito mais responsabilidades que um gato ou dois gatos. Um cão precisa muito mais de nós. Tomar conta dela foi, continua a ser e será o nosso maior desafio. Ela só é pequena em tamanho, porque em sarilhos... é perita! Transborda energia, mas também é muito carinhosa. Quando olhámos para ela, não nos perguntem porquê porque nós também temos essa mesma questão nas nossas cabeças, surgiu-nos a música "Chiiiiiiiclet mastiga, chiiiicleeet deixa fora (...) Chiiiiiclet" e portanto o nome ficou. Eu (Pedro) bem me arrependo. Já me estão a ver do alto da minha masculinidade a chamar-lhe Chiclet na rua?! Pois... Ela acabou por ir ganhando vários outros nomes.

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        Esta foi a história resumida dos nossos patudos. Eles são grande parte da nossa história. São as nossas maiores responsabilidades, mas também são das maiores alegrias e não trocaríamos nenhum por nada deste mundo (mesmo que às vezes nos possam vir a ouvir dizer ou a escrever que chegamos a pensar em atirá-los pela janela...).

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4 comentários

  1. Três patudos lindos e fofinhos!
    O mais importante é o amor que lhes damos e que eles nos dão a nós: um amor incondicional, sem quês nem porquês <3

    A minha princesa foi adoptada (na Pet Festival da Fil), tinha apenas três mesinhos e uns olhos lindos de morrer, que me roubaram o coração assim que pus os olhos neles <3

    Tem hoje 12 aninhos e é a minha mais que tudo....já não conseguia viver sem ela <3

    Beijinho grande e muito sucesso para este vosso cantinho <3
    http://demantanosofa.blogspot.com/

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    1. Sem dúvida que priorizamos a sua felicidade. Para nós é o foco diário. Todos os dias tentamos conquistar a felicidade deles e com isso, a nossa própria. Criamos brinquedos, temos novas aventuras e criamos uma união cá por casa, mesmo com os feitios tão distintos. Quisemos criar este blogue para partilhar também essas peripécias, que esperamos que gostes de acompanhar.
      Um enorme obrigado pela partilha da vossa história!

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  2. Cá em casa temos três patudos, um cão uma cadela e um gata, todos adoptados. Felizmente temos um quintal grande para os cães, são especialistas em destruição, especialmente a escavar túneis. Sempre tivemos a sensação que eles se mostram gratos por os termos adoptado, pois estão constantemente a pedir a nossa presença. Parabéns pelo novo blog, já está nos favoritos :)

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  3. São 3 bichos cheios de estilo. :)

    Neste momento, cá em casa só existe o felino Nico, depois da passagem do Bruma e do Mikas.

    O Nico surgiu no quintal cá de casa em 2016, 3 ou 4 meses depois da morte do Bruma (também gato). Jurei a pés juntos que não queria mais bichos, porque a dor da perda é muito difícil, mas o Nico era magrinho e esfomeado, começamos a dar-lhe restos e pronto ficou. Não é um gato muito dado a pessoas, devido às tareias que levou de um gato que havia no bairro tornou-se desconfiado e assustado; mas tem melhorado aos poucos. E a curta presença do felino Mikas, de 4 meses (roubado pelo alheio =(), também ajudou a que ele fosse mais feliz e activo. Já ronrona, gosta de dar marradas e também já deixa fazer festas na barriga. É um gato com o qual é preciso resiliência.

    Beijinhos :*

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